segunda-feira, 9 de abril de 2018

CELEBRADO EM TODO MUNDO DIA MUNDIAL DE SAÚDE


O secretário-Geral do Ministério de Saúde Pública reconheceu este sábado (7 de Abril) que mais de 800 milhões de pessoas gastam pelo menos 10% dos seus orçamentos familiares em despesas de saúde.

Guilherme Silá que falava no acto da comemoração do dia mundial da saúde afirma igualmente que essas pessoas incorrem no chamado “ gastos catastróficos”.

«Ao referirmos a este aspecto, não queremos dizer que a cobertura universal de saúde consista em tornar as intervenções de saúde possíveis gratuitas, independentemente do seu custo, pois, duvidamos que haja algum país que possa fornecer permanentemente te todos os serviços gratuitamente», reconheceu.

Entretanto, o representante da organização Mundial de Saúde (OMS) Jean Marie Kipela sublinhou que nos últimos 70 anos, verificam-se enormes avanços na saúde, incluindo os medicamentos que salvam vidas para doenças como VIH/sida, tuberculose, paludismo, hipertensão e diabetes.

Na região Africana, como disse o representante, “ os resultados no sector de saúde foram melhoradas através de estratégias tais como; a distribuição de mosqueteiros tratados com insecticidas para prevenção do paludismo e a vacinação contra o vírus do papiloma humano que provoca o cancro do colo de útero”.

Para o representante da OMS, o acesso ao tratamento e aos serviços essenciais também melhorou, tendo de seguida reconhecido que, mais de metade das pessoas que vivem com VIH/sida (14 milhões) têm acesso ao tratamento.

«Entre 2010 à 2016, os novos casos de paludismo caíram em 20% e houve menos 37% de mortes devido a esta doença. Além disso, em 2016, o risco de crianças no continente desenvolveram pneumonia e meningite foi reduzido em quase dois terços, em comparação com apenas 3% em 2010. Ate 2012, a África era a responsável por mais de 50% dos casos de poliomielite a nível mundial, mas desde Agosto de 2016, a região não registou qualquer caso de poliovírus», explicou Jean Marie Kipela.

Segundo os dados da OMS, actualmente pelo menos metades das pessoas do mundo não são capazes de obter serviços essenciais de saúde.

Por: Nautaran Marcos Có/radiosolmansi com Conosaba do Porto

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