terça-feira, 11 de julho de 2017

PRESIDENTE DA REPÚBLICA DA GUINÉ-BISSAU RETOMA CONTACTOS PARA BUSCA DE SOLUÇÃO POLÍTICA



O Presidente da Republica (PR), José Mário Vaz, retomou, esta segunda-feira (10/07), mais uma ronda do encontro, desta vez a porta fechada, com os partidos políticos envolvidos na crise politica e institucional

O encontro é organizado em parceria com a organização das mulheres encabeçada por Zinha Vaz, antiga candidata à presidência da república.

O líder do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo-Verde (PAIGC), Domingos Simões Pereira, foi o primeiro a ser recebido pelo chefe de Estado e à saída não prestou qualquer declaração á imprensa.

No entanto, com o mesmo objectivo, José Mário Vaz reúne-se ainda com os líderes do Partido da Convergência democrática, com a União para a Mudança e com o Partido da Nova Democracia.

O presidente promete resolver a situação num prazo de 90 dias e caso contrário irá devolver o poder ao povo. Desde a sua declaração agora passaram 14 dias.

UA reúne para falar sobre Guiné-Bissau

Entretanto, sobre a prolongada crise política no país o Conselho de paz e segurança da União Africana (UA) agendou para esta, terça-feira (11/07), uma reunião para analisar a persistente crise política e institucional.

O encontro vem na sequência da cimeira da União Africana realizada de 03 e 04 de Julho em Addis Abeba na Etiópia durante o qual foi abordado, entre outras questões, a situação política prevalecente no país.

O primeiro-ministro, Umaro Sissoco Embalo, vai representar o país nesta reunião da Organização continental.

Antes da partida no aeroporto internacional “Osvaldo Vieira”, o chefe do governo diz que no regresso irá a Portugal para encontros com as autoridades portuguesas.

“A Guiné-Bissau nunca está isolada”, afirma.

Produtos da primeira necessidade

Em relação a subida dos preços dos produtos da primeira necessidade no país, Umaro Sissoco Embalo diz já ter dado orientação ao ministro do comércio para trabalhar, junto dos parceiros de concertação social, no sentido de baixar os preços.

“É preciso compreender que estamos na época da campanha de castanha de Caju e esta situação (de subida dos preços) acontece sempre e até na vizinha república de Senegal e na Guiné-Conacri”, defende.

Há mais de dois meses que os produtos da primeira necessidade registaram subida galopante em todo o país e o facto tem preocupado o povo guineense.

Por: Elisangila Raisa Silva dos Santos/radiosolmansi com Conosaba do Porto

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